terça-feira, 19 de maio de 2009

Professores da USP decidem greve hoje


Professores e funcionários da USP decidem hoje, em duas assembleias, se aceitam a proposta salarial do Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas).
Ontem o conselho afirmou que dará um reajuste de 6% às duas categorias, a ser incorporado ao salário deste mês.
As categorias pedem aumento salarial de 16%, além de uma incorporação fixa de R$ 200, e reivindicam o fim de processos administrativos contra os estudantes e trabalhadores que participaram de greves anteriores.
Os funcionários da USP estão em greve há 14 dias e podem decidir hoje pela continuidade do movimento, segundo o diretor do Sintusp (Sindicato dos Trabalhadores da USP), Magno de Carvalho. Já os professores podem aderir à paralisação.
Amanhã é a vez de os servidores da Unicamp decidirem a questão. Professores e funcionários da Unesp também farão assembleias nesta semana.
De acordo com o Sintusp, 60% dos funcionários do campus de São Paulo aderiram à greve. A assessoria de imprensa da USP diz que foram 8%. A universidade tem 15 mil funcionários. Restaurantes universitários, ônibus circulares, bibliotecas e alguns laboratórios não estão funcionando.

Ato
Professores e funcionários de USP, Unicamp e Unesp realizaram ontem uma paralisação de um dia e um ato em frente à reitoria da USP, em São Paulo.
Algumas unidades da USP não tiveram aulas. Segundo o Sintusp, 1.300 pessoas participaram. A assessoria da universidade diz que foram 200.
Cerca de 40% dos funcionários das unidades de pesquisa e graduação e 20% da área administrativa da Unicamp aderiram à paralisação, segundo o STU (Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp). Para a assessoria de imprensa da universidade, o movimento atingiu 5% dos profissionais.
Na Unesp, a paralisação atingiu quatro das 23 unidades.

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